16.11.23

ESPECIAL XXXVII: A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo – por Siro Darlan e Anita Alvarenga

Por Siro Darlan e Anita Alvarenga –

Série Presídios XXXVII.

CONCLUSÃO

Em 1982 foi realizado em Brasília o I Congresso Brasileiro de Política Criminal e penitenciária. Na ocasião o respeitado criminalista e professor Renê Ariel Dotti assim se manifestou; “Em todo o curso da execução, em ambiente fechado, em meio livre ou nas suas formas intermediárias, se modela o verdadeiro rosto do Direito Penal, integrado ou alienado no quadro geral dos interesses comunitários e das garantias e direitos individuais. A avocação das bases indispensáveis a um sistema que cumpra as exigências próprias a um Estado social e democrático de toda armadura jurídica, social e humana das ciências penais seria corroída pelas forças do arbítrio e das graves incertezas. A proscrição das penas cruéis, infamantes, a proteção formal e material dos sujeitos que atuam na relação processual, a adoção do princípio da legalidade em toda a sua inteireza, despontam como coordenadas fundamentais para estruturar um Direito próprio à execução das penas e das medidas de segurança”.

O Mestre Renê não imaginava que nossa civilização andasse para trás e atingíssemos o número de 900 mil presos no Brasil, não podia crer que as penas cruéis e infamantes se tornassem uma regra no sistema penitenciário, terceiro maior encarcerador do mundo. Não creria que para esconder esse “estado de coisa inconstitucional” e humilhante, o próprio Conselho nacional de Justiça baixasse uma norma proibindo magistrado de visitarem os presídios, para evitar a publicidade do caos. Não imaginava que seriam ainda criados os modelos mais cruéis e desumanos de presídios na esfera federal isolando o homem da sociedade, da família, da religião, do afeto, da saúde, transformando-os em seres adoecidos e torturados pelo Estado cruel e autoritário.

A Tribuna de Imprensa Livre promoveu essa série para dar voz aos cárceres. Do fundo das profundezas da violência humana eles tiveram voz e deram seus depoimentos. Puderam ser ouvidos e lidos. Não chegaram a sensibilizar os administradores, os juízes, os promotores que continuam alimentando essa máquina de moer gente promovendo-lhes dor e sofrimento.

No mesmo Simpósio de 1982, o então Juiz da Vara de Execução Penal, até hoje insuperável do alto de seus 89 anos dirigindo a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, o Provedor Francisco Horta, afirmava que “Prisão não cura, corrompe. O pior entretanto, é que a decadência dos presídios atinge tanto os presidiários quanto os seus carcereiros. Há im índice de degradação humana a partir do qual não sobram nem resquícios de virtude ou de honradez. O que se conhece de certos terapeutas que desempenham as atribuições carcerárias é tão ou mais grave do que ocorre atrás das grades, pois, uma autoridade desmoralizada e desmoralizadora provoca mais danos do que bandos inteiros de criminosos”.

Tentamos ouvir a administração penitenciária e os guardas penitenciários, mas se recusaram a dar sua versão dessa crueldade. Portanto, vamos concluir essa série com a única solução possível. Por isso esse último texto foi escrito pela Diretora do Colégio Estadual Mário Quintana, no interior da Penitenciária Lemos de Brito, em Gericinó, Rio de Janeiro, que é uma ilha de dignidade nesse sistema que está se afogando no Inferno de Dante. Leiamos o que escreveu a Professora Anita Alvarenga.

“A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo” (MANDELA, Nelson. Autobiografia: “O longo caminho para a liberdade”). Totalmente verdadeira essa sentença, já que Nelson Mandela teve a experiência da privação da liberdade. Mesmo levando em consideração os contextos que o levaram à prisão, a frase continua a ser atemporal, verdadeira e usual. Esse pensamento de Mandela se adequa às mais variadas situações do nosso cotidiano: o sentimento de ódio é tudo aquilo que vemos como política de Estado. Esse Estado que abandona o indivíduo a própria sorte e, consequentemente, fomenta o sentimento de ódio. A questão de a massa carcerária ser, na sua totalidade, de pobres é o reflexo da falta de uma política adequada, humana e democrática. Vivemos numa sociedade do dinheiro pelo dinheiro, e não o dinheiro a favor de uma sociedade como um todo, o que ocorre é: dinheiro dos impostos de todos para poucos. Podemos observar, por exemplo, a discrepância geográfica na formação de comunidades imensas com milhões de pessoas que sofrem diariamente a ausência deste Estado, de políticas públicas sociais efetivas e cidadãs, não estas que são com intuitos eleitoreiros que recomeçam sempre com a eleição de um novo gestor.

Como ensinar um indivíduo, em situação de vulnerabilidade, que ele seja um transformador como Mandela fala? Fica sempre aquela sensação de “enxugar gelo”, desfazer toda uma história de abandono Estatal. A Escola proporciona conhecimentos cognitivos com suas variadas disciplinas, se fala muito na Escola, mas o mais importante não é falar e sim o que se vive, viver a realidade educacional faz toda a diferença na formação do indivíduo. O Colégio Estadual Mario Quintana existe desde 1967; são cinquenta e seis anos de existência e é a minoria da sociedade que sabe que existe educação formal dedicada a trazer esperança ao apenado. A Escola trabalha dentro do cárcere a questão da higiene pessoal, a questão da alimentação adequada, a solidariedade e a empatia, mas todo esse discurso fica impossível, obviamente, quando nos posicionamos do outro lado da grade. Temos um Colégio dentro do cárcere, isto é uma experiência muito enriquecedora. O ideal seria que tivéssemos um colégio em cada um dos presídios, porque a educação é a base para a transformação de qualquer indivíduo. Porém, a Escola, por si só, não tem como fazer tudo, já que há a ausência de importantes elementos para uma verdadeira transformação. Isso faz com que o nosso trabalho seja redobrado, e muitas das vezes, os nossos objetivos não são alcançados. O nosso aluno sai de um ambiente claro, limpo e acolhedor e volta para um ambiente insalubre, superlotado que fere a sua dignidade profundamente. Como reparar esse dano? Penso que o Colégio dentro do presídio, que vai da alfabetização ao Ensino Médio, é uma proposta que deveria ser melhor aproveitada. Se não fosse por uma sociedade preconceituosa, que vê na verba da educação para detentos uma verba “jogada fora” visto que ela deveria ser aproveitada para as crianças, para os adolescentes. Essa reflexão feita é, sem dúvida, induzida pelas mídias, e é rasa. Não se aprofunda em que busquem saber a razão pela qual a educação no presídio é de fundamental importância, já que esta foi negada ao indivíduo lá no começo. Foi deficiente e insuficiente desde sempre. Este indivíduo não foi estimulado a permanecer na escola por inúmeros fatores sociais. Eu sou a favor dos Colégios de horário integral, como os que Darcy Ribeiro pensou. As Escolas tinham como objetivo acolher a criança e o adolescente, proporcionando pela educação o apoio na formação do indivíduo, dando aos pais a segurança para trabalharem, enquanto seus filhos estão na Escola sendo alimentados fisicamente e cognitivamente com mais tranquilidade; a Escola era pensada para propor oficinas, reforço escolar, arte e cultura - a nossa sociedade precisa disso. A população pobre teve, realmente, na época com Darcy Ribeiro esta foi uma realidade, essa educação que nós precisamos para que os presídios parem de ser o depósito humano, que eles tratem o apenado como seres humanos que são, com suas competências e qualidades, proporcionando oportunidades para a real transformação do indivíduo. O que observamos é que são tratados como a escória da sociedade, que em sua maioria são o fruto da árvore do abandono Estatal e de uma sociedade cruel.

Temos uma sociedade pobre de conhecimento, de educação, de autoestima, de dignidade, que são princípios básicos de uma sociedade forte e saudável, mas a sociedade é cruel, se é cruel está colhendo o que plantou, não é só de política pública, mas também. É a essência da nossa sociedade como um todo que está doente, as suas falhas são inúmeras, ela é corruptível, a cultura do “jeitinho à Brasileira”, todas as questões que fragilizam o ser-cidadão estamos colhendo hoje, com o aumento exorbitante da marginalidade, inclusive, deixe eu ressalvar, a marginalidade nos poderes públicos, que não se preocupa com o estado da sociedade que o sustenta, se preocupam exclusivamente consigo mesmos; quanto mais dinheiro, quanto mais poder melhor.

Só reverteremos toda essa situação pelo amor, pelo respeito ao ser humano enquanto humano, tentando lembrar o tratamento diferenciado que o Colégio Estadual Mario Quintana, localizado no Presídio Lemos Brito no complexo de Gericinó, que dá ao interno a dignidade de chamá-lo pelo nome, estimulando o melhor dele, mostrando óticas diferenciadas do mundo que o rodeia, para que o mesmo tenha a liberdade de escolha, o que às vezes ele não teve anteriormente, induzido por todo um contexto a um caminho sem escolha. O papel do Educador dentro de uma Escola Prisional é resgatar, inserir, valorizar. E o maior salário está quando em liberdade, recebo as notícias de que aquele que um dia sentou numa cadeira em sala de aula de um colégio prisional conseguiu, de alguma forma, ser um ser humano melhor.

“Nunca considerei nenhum homem superior a mim, nem dentro, nem fora da prisão”. (carta de Nelson Mandela ao general Du Preez, administrador das prisões, escrita da prisão Robben Island, na Cidade do Cabo, 12 de julho de 1976).

O cárcere é barbárie, vingativo e despreocupado com a real experiência das pessoas, instrumento da antiga retórica do castigo. Continuar a sustentar o sistema carcerário caro, inútil e cruel significa, autorizar a prática da vingança de Estado, com todos seus agentes torturadores, do policial que prende, passando pelo ministério público que não fiscaliza os atos ilegais e homologa essa violência. Até o juiz que condena com venda nos olhos para não ver a violência que esse sistema representa com a imposição de dor e sofrimento aos encarcerados. Não há qualquer motivo para acreditar que o espectro da prisão reduzirá a criminalidade, sendo, assim, absurdo retardar a busca de solução.

Eis a relação das dez cadeias mais superlotadas do Brasil:


Leia também:

1- A roubada dos presídios federais – por Siro Darlan e Raphael Montenegro

2- Para que servem os presídios? – por Siro Darlan

3- Como transformar seres humanos em seres sem dignidade humana – por Siro Darlan

4- A guerra aos povos pobres e negros com nome de “guerra às drogas” – por Siro Darlan 

5- O dia que a casa caiu – por Siro Darlan 

6- Isso é uma vergonha, diz o Ministro Gilmar Mendes – por Siro Darlan 

7- “Bandido bom é bandido morto” – por Siro Darlan

8- A pena não pode passar da pessoa condenada – por Siro Darlan

9-  O Dia do Detento – por Siro Darlan

10- Para além das prisões – por Siro Darlan 

11- Justiça Restaurativa – por Siro Darlan 

12 – Alternativas à privação da liberdade – por Siro Darlan

13- Quem nasceu primeiro o cidadão infrator ou o Estado criminoso? – por Siro Darlan

14- A ponte para a liberdade – por Siro Darlan 

15- O Estado Criminoso – por Siro Darlan

16- O Estado Criminoso II – por Siro Darlan

17- O Estado Criminoso III – por Siro Darlan 

18- O Estado Criminoso IV – por Siro Darlan

19- O Estado Criminoso V – por Siro Darlan 

20- O Estado Criminoso VI – por Siro Darlan 

21- O Estado Criminoso VII – por Siro Darlan 

22- O Estado Criminoso VIII – por Siro Darlan 

23- SEAP no banco dos réus – por Siro Darlan 

24- Homicídios – por Siro Darlan 

25- Desvio de dinheiro público / alimentos superfaturados / enriquecimento ilícito – por Siro Darlan

26- Trabalho em condições análogas à escravidão / prevaricação / omissão de socorro – por Siro Darlan

27- Vítima da SEAP II – por Siro Darlan

28- O preso perfeito padrão SEAP – por Siro Darlan

29- Sentenciando pela cor da pele – por Siro Darlan

30- Arquipélago Gulag brasileiro – por Siro Darlan

31- A guerra aos povos pobres e negros com nome de “guerra às drogas” – por Siro Darlan

32- Odeio os indiferentes – por Siro Darlan

33- A jurisdição penal contemporânea e o Sistema Penitenciário – por Siro Darlan

34- Os valores culturais e morais nos cárceres – por Siro Darlan

35- A família dos presos e o estado de tortura permanente – por Siro Darlan 

36- O Estado de coisa institucional – por Siro Darlan

SIRO DARLAN – Advogado e Jornalista; Editor e Diretor do Jornal Tribuna da imprensa Livre; Ex-juiz de Segu


ndo Grau do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ); Especialista em Direito Penal Contemporâneo e Sistema Penitenciário pela ENFAM – Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados; Mestre em Saúde Pública, Justiça e Direitos Humanos na ENSP; Pós-graduado em Direito da Comunicação Social na Universidade de Coimbra (FDUC), Portugal; Coordenador Rio da Associação Juízes para a Democracia; Conselheiro Efetivo da Associação Brasileira de Imprensa; Conselheiro Benemérito do Clube de Regatas do Flamengo; Membro da Comissão da Verdade sobre a Escravidão da OAB-RJ; Membro da Comissão de Criminologia do IAB. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2019 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do Jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.

Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com


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3.8.19

CARLINHOS DE JESUS: "WILSON WITZEL, OBRIGADO POR APOIAR O CARNAVAL NA SAPUCAÍ!", EM ENTREVISTA AO TRIBUNA NA TV



O entrevistado do TRIBUNA NA TV tem mais de 30 anos dedicados à arte da dança de salão, verdadeiro ícone da cultura nacional. Dançarino, coreógrafo e ator, Carlinhos de Jesus é um símbolo do Rio de Janeiro e do país, foi citado pelo Jornalista Sergio Cabral como o Fred Astaire brasileiro. O programa vai ao ar sempre as quartas-feiras, meia noite na TVC-Rio, canal 6 da operadora NET.

O dançarino é um dos maiores vitoriosos do Carnaval Carioca, venceu o Prêmio Estandarte de Ouro por oito vezes. Já foi inúmeras vezes convidado a representar o país no exterior. A história de Carlinhos de Jesus virou biografia em "Vem dançar comigo". Formado em Pedagogia, auxiliou a criar uma metodologia especial para o ensino da Dança de Salão, abrangendo também aulas para portadores de cuidados especiais. Foi pioneiro no ensino de dança de salão para portadores de deficiência física (paraplégicos) e Síndrome de down. Em 2000 atuou como técnico de dança para as Paraolimpíadas em Sidney – Austrália. Também foi pioneiro na campanha pela valorização, respeito e profissionalização do gênero no país.
Salão Havana, Casa de Dança Carlinhos de Jesus - RJ (foto: Daniel Mazola)
Carlinhos de Jesus agradeceu a iniciativa do governador Wilson Witzel de levar o Sambódromo do Rio de Janeiro para o comando do poder estadual. A entrevista foi realizada na Casa de Dança Carlinhos de Jesus no Rio de Janeiro em Botafogo, na Rua Álvaro Ramos, 11. Lá o ilustre dançarino recebe de braços abertos novos e atuais alunos a cada ano.

Com aproximadamente 30 minutos de duração, o programa TRIBUNA NA TV é apresentado pelo jornalista Daniel Mazola, produzido pelo jornal Tribuna da Imprensa Livre (www.tribunadaimprensalivre.com). Confira a entrevista:


CARLINHOS DE JESUS - CONDECORAÇÕES E PRÊMIOS DO CARNAVAL

1985 – 'Estandarte de Ouro” de Melhor Passista masculino do Carnaval do Rio de Janeiro, pela Escola de Samba EM CIMA DA HORA, com o enredo : “ME ACOSTUMO MAS NÃO ME AMANSO”;

1990 – Prêmio Antena de Ouro' como coreógrafo e dançarino, destaque no ano, oferecido por Federação de Associações de Rádio e Televisão;

1992 – 'Medalha TIRADENTES' condecoração maior da Assembléia Legislativa do RJ;

1995 – 'Medalha PEDRO ERNESTO' Título de 'Comendador' – Condecoração maior dada pela Câmara dos Vereadores do RJ;

1995 – "DESTAQUE DO CARNAVAL DE 1995" oferecido pelo Conselho do Carnaval da Cidade do Rio de Janeiro – Museu do Carnaval;

1997 - “Moção de Congratulações” oferecido pela Câmara de Vereadores da cidade do Rio de Janeiro por elevar e consagrar a cultura carioca, divulgando o nome do Rio de Janeiro em todo o país e no mundo;

1998 – Prêmio 'Estandarte de Ouro”- coreógrafo da Comissão de Frente do G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, com a Coreografia “OPERA DO MALANDRO ” , no enredo CHICO BUARQUE DA MANGUEIRA”;

1999 – Prêmio “Estandarte de Ouro”- coreógrafo da Comissão de Frente da G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, com a Coreografia “BAMBAS DO SAMBA”, no enredo “O SÉCULO DO SAMBA”;

2000 – Prêmio Tamborim de Ouro e Radio Mania FM, como coreógrafo da comissão de frente da G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, com a coreografia DOM OBÁ E SUA CORTE no enredo “DOM OBÁ II - REI DOS ESFARRAPADOS PRÍNCIPE DO POVO”;

2003 – 'Tamborim de Ouro' como coreógrafo da comissão de frente da G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, com a coreografia MOISÉS E OS HEBREUS, no enredo “OS 10 MANDAMENTOS O SAMBA DA PAZ CANTA A SAGA DA LIBERDADE”;

2004- Diploma e Medalha do Mérito Artístico e Cultural oferecido pela Academia Brasileira de Arte Cultura e História e pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo;

2004 – Prêmio “CARIOCA 10” de turismo e negócios – Rio Convention & Visitors Bureau;

2007 – 'Estandarte de Ouro' como coreógrafo da comissão de frente da G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, com a coreografia : A PALAVRA É PRA DIZER, no enredo “MINHA PÁTRIA É MINHA LÍNGUA”;

2010 – Premiado, na 3a Edição do “Prêmio Estrela do Carnaval” categoria originalidade como coreógrafo da Bateria da Mangueira com o enredo: MANGUEIRA É MUSICA DO BRASIL. A coreografia, com os componentes da bateria, vestidos como presidiários, uma crítica à censura que vigorou no regime militar, eram “presos” em celas gigantes, com grades, em pleno desfile;

2014 – Tamborim de Ouro e Estandarte de Ouro de melhor Coreografia de Comissão de Frente pela G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, com a coreografia: A FESTANÇA BRASILEIRA no enredo “A FESTANÇA BRASILEIRA CAI NO SAMBA DA MANGUEIRA;

2016 – Homenageado na Festa Nacional da Musica – Porto Alegre – RS;

2016 - Premiado com a ORDEM DO MÉRITO CULTURAL DE 2016 oferecido pelo Ministério da Cultura – MINC;

2017 – Estandarte de Ouro de melhor coreografia de comissão de frente, pela G.R.E.S. União da Ilha do Governador, com a coreografia MACURA DILÊ no enredo “NZARA NDEMBU – GLORIA AO SENHOR DO TEMPO”;

2017 - HOMENAGEM A CARLINHOS DE JESUS COM O TITULO DE "GRANDE BENEMÉRITO DA CULTURA TRADICIONAL BANTU BRASILEIRA", OFERECIDO PELO "III SEMINÁRIO DE COMUNIDADES TRADICIONAIS BANTU " - NA SEDE DO ILABANTU/NZO TUBANSI - ITAPECERICA DA SERRA - SP;

2019 – Estandarte de Ouro de melhor coreografia de comissão de frente, pela G.R.E.S. da PORTELA, com a coreografia AS GUERREIRAS DE IANSÃ NO RITUAL DO ENTARDECER no enredo "NESSA MADUREIRA MODERNÍSSIMA, HEI SEMPRE DE OUVIR CANTAR UMA SABIÁ".

1.8.19

NOVA TRIBUNA VEM AÍ!



Jornal vai estrear reforma gráfica e editorial. Nossa Tribuna da Imprensa Sindical vai mudar para TRIBUNA DA IMPRENSA LIVRE, vêm aí novo site, programa de TV e jornal papel.

Sem abandonar o seguimento sindical - terá editoria exclusiva, daremos início a um novo ciclo. Em meio a tanta informação chegando por tantas plataformas diferentes, estamos reafirmando o compromisso com nossos leitores de entregar um jornal que acompanha as evoluções do mundo.

O novo sistema editorial vai permitir a total integração da publicação nas plataformas digitais e impressa, adequando suas características e estratégias editoriais. O resultado dará mais atualidade a um jornal que aposta no aprofundamento das notícias, na valorização do texto e das imagens, sempre a serviço do leitor. Realizaremos entrevistas, painéis, pesquisas, debates, com editores e leitores, de diferentes faixas etárias, sociais e renda.

Trata-se de um projeto complexo e ambicioso que estamos construindo com muita dedicação e competência, para que nossos leitores tenham cada vez mais prazer na relação com o produto. Grandes nomes passaram e outros vão estrear nas páginas do jornal impresso e eletrônico, assim como um time de colunistas de primeira.

Vamos reafirmar a força e a relevância do jornal impresso como veículo de informação e publicidade, levando informação responsável, confiável e relevante para ajudar os leitores a compreender melhor o Brasil e o mundo. Apoie o jornalismo profissional, TRIBUNA DA IMPRENSA LIVRE!

*Daniel Mazola é jornalista, presidente da Comissão de Mobilização Intersindical e do Terceiro Setor da Associação Nacional e Internacional de Imprensa (ANI). Pós-graduado, especializado em jornalismo sindical e contra-hegemônico. Apresentador do programa TRIBUNA NA TV. Editor do jornal Tribuna da Imprensa Sindical, Conselheiro efetivo da ABI (2004 a 2017). Ex-Presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Foi Assessor de Imprensa da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) e do Sinpospetro-RJ, Vice Presidente de Divulgação do G.R.E.S. Estação Primeira de MANGUEIRA (2010/13), editor do jornal FAFERJ (Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio de Janeiro), editor do jornal do SINTUFF (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense-UFF), editor do jornal FOLHA DO CENTRO (RJ), editor do jornal OUVIDOR DATASUL (gestão empresarial e tecnologia da informação), subeditor de política do jornal O POVO, repórter do jornal BRASIL DE FATO, radialista e produtor na Rádio Bandeirantes AM1360 (RJ).

29.7.19

ANI: RELATÓRIO DA COMISSÃO DE MOBILIZAÇÃO INTERSINDICAL E DO TERCEIRO

Tema de interesse público, primeiro relatório da COMITS-ANI. Segue: 


O primeiro ato do Presidente da COMISSÃO DE MOBILIZAÇÃO INTERSINDICAL E DO TERCEIRO SETOR DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL DE IMPRENSA (COMITS-ANI), é indicar os membros e vice presidente da mesma. Categorias de trabalhadores e organizações do terceiro setor passam a integrar a nova comissão.

Vice presidente da COMITS-ANI:

- Washington Luiz Pinto Machado (jornalista, advogado militante e presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do RJ ).

Membros da COMITS-ANI:

- Aderson Bussinger (advogado sindical, diretor do Centro de Documentação e Pesquisa da OAB-RJ);

- Ana Iencarelli (psicanalista, especializada no atendimento de Crianças e Adolescentes);

- Carlos Alberto Cunha Cruz (presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Resseguros no Estado do Rio de Janeiro, vice presidente da CSB-RJ);

- Claudemis Lopes da Cunha (presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas, Cursos e Treinamentos de Informática, Manutenção e Reparação do Estado do Rio de Janeiro);

- Delair Caetano Gomes Filho (sindicalista, membro do conselho fiscal do Sindicato de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro);

- Eusébio Pinto Neto (presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro e da Federação Nacional dos Frentistas);

- Francisco Cláudio de Souza Melo (secretário de Meio Ambiente da CSB-RJ, ex-presidente do Sindicatos dos Farmacêuticos do RJ);

- Geraldo Pereira (jornalista especializado em história política e sindical do Brasil);

- Iluska Lopes Pereira de Castro (jornalista, professora, locutora e atriz);

-  Lygia Maria Vieira Sampaio (presidente da Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia - vice presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros);

- Nilson Duarte da Costa (presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro);

- Roberto Monteiro Pinho (jornalista, presidente da ANI);

- Rogério Sant'ana (jornalista, presidente do jornal POVO);

- William Santos (administrador, presidente da ONG MCA - Mangueira Comunidade em Atividade).

Solicito ao estimado presidente da ANI, Roberto Monteiro Pinho, que integre como membro a nova comissão. Informo que a primeira iniciativa da COMITS-ANI será a construção de dois painéis (sindical e terceiro setor) que será realizado em parceria com o Centro de Documentação e Pesquisa da OAB-RJ. Nossas reuniões serão realizadas mensalmente na Rua Alvaro Alvim, 31/14 andar (auditório do SINDIERJ). Dia e hora a confirmar.

Somando forças ao ótimo trabalho realizado por outras comissões da entidade, a missão da nossa Comissão de Mobilização Intersindical e do Terceiro Setor é defender as boas práticas, e a imagem de ambos. A boa reputação ajuda não só a conseguir novos parceiros e participação maior da sociedade, mas fortalece nossa Democracia.

Rio de Janeiro, 25 de julho de 2019.

Daniel Mazola Fróes de Castro
Presidente da COMITS-ANI

24.7.19

WASHINGTON MACHADO ANALISA A CONJUNTURA DO PAÍS NO TRIBUNA NA TV



O advogado militante Washington Machado, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro foi o convidado da semana do programa TRIBUNA NA TV, sempre as quartas-feiras, meia noite na TVC-Rio, canal 6 da operadora NET.

"A previdência precisa ser pública, saúde, educação, produção de alimentos, petróleo, devem ser controlados pelo estado, caso contrário estaremos perdidos e roubados (...). No Chile os aposentados ficaram na penúria após o processo de privatização da previdência, o índice de suicídios entre idosos é o maior do mundo", destacou Washington Machado.

Com aproximadamente 30 minutos de duração, o programa é apresentado pelo jornalista Daniel Mazola, produzido pela Tribuna da Imprensa Sindical com apoio do Sindicato dos Jornalistas do Município do RJ. Confira agora:

23.7.19

COMISSÃO DA ANI AGRUPA DIVERSAS LIDERANÇAS SINDICAIS E DO TERCEIRO SETOR COM O OBJETIVO DE FORTALECER A DEMOCRACIA



Nos últimos tempos, principalmente após a reforma trabalhista, muito se tem discutido qual vai ser o futuro dos sindicatos no Brasil. A extinção da obrigatoriedade da contribuição sindical é fator que, de um lado, foi comemorado por grande parte dos trabalhadores e, de outro, virou objeto de enorme preocupação para as entidades sindicais.

É um contrassenso que as principais lideranças sindicais do Brasil não tenham se preparado durante todos esses anos, e mostrado ao mundo a sua importância, que, traduzindo em poucas palavras, seria garantir a igualdade de forças entre empregados e empregadores.

Na contramão da realidade sindical, o terceiro setor vem se tornando mais expressivo no Brasil. Estimativas divulgadas amplamente na imprensa em 2018, mostram que 12 milhões de pessoas estão envolvidas de alguma forma em uma iniciativa filantrópica. Ou seja, são cada vez mais gestores, voluntários e doadores interessados em ajudar. Formado por organizações sem fins lucrativos e não estatais, essas instituições oferecem assistência e serviços de caráter público, buscando preencher as lacunas sociais geradas das falhas dos governos (Estado) e dos meios de produção.

Hoje, a sociedade apresenta um profundo descrédito em relação às instituições políticas tradicionais, partidos políticos e setor empresarial. Trata-se de um contexto que estimula uma certa indiferença e descrença nas iniciativas sindicais, e até mesmo do terceiro setor. Daí a necessidade da nova Comissão de Mobilização Intersindical e do Terceiro Setor da Associação Nacional e Internacional de Imprensa. O ato de criação da Comissão foi lido pelo presidente da ANI, Roberto Monteiro Pinho, durante a reunião realizada na OAB-RJ, dia 27 de junho, a proposta foi aprovada por unanimidade.

Somando forças ao ótimo trabalho realizado por outras comissões da entidade, a missão da nossa Comissão de Mobilização Intersindical e do Terceiro Setor é defender as boas práticas, e a imagem, do Terceiro Setor, e do Movimento Sindical. A boa reputação ajuda não só a conseguir novos parceiros e participação maior da sociedade, mas fortalece nossa combalida DEMOCRACIA!

*Daniel Mazola é jornalista, presidente da Comissão de Mobilização Intersindical e do Terceiro Setor da Associação Nacional e Internacional de Imprensa (ANI). Pós-graduado, especializado em jornalismo sindical e contra-hegemônico. Diretor e Editor do jornal Tribuna da Imprensa Sindical, Conselheiro efetivo da ABI (2004 a 2017). Ex-Presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Foi Assessor de Imprensa da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) e do Sinpospetro-RJ, Vice Presidente de Divulgação do G.R.E.S. Estação Primeira de MANGUEIRA (2010/13), editor do jornal FAFERJ (Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio de Janeiro), editor do jornal do SINTUFF (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense-UFF), editor do jornal FOLHA DO CENTRO (RJ), editor do jornal OUVIDOR DATASUL (gestão empresarial e tecnologia da informação), subeditor de política do jornal O POVO, repórter do jornal BRASIL DE FATO, radialista e produtor na Rádio Bandeirantes AM1360 (RJ).

16.7.19

"NÃO ME SINTO REPRESENTADO PELA ESQUERDA NEM PELA DIREITA", TARCÍSIO SOBRINHO NO PROGRAMA TRIBUNA NA TV



O ativista político, jornalista e empresário Tarcísio Sobrinho é o convidado da semana do programa TRIBUNA NA TV, vai ao ar na TVC-Rio a meia noite, quarta-feira, canal 6 da operadora NET. Presidente do Movimento Popular Mobilização e Conscientização, defensor e protetor dos animais, tem sua história empresarial ligada ao mundo do motociclismo e ao segmento fitness, fez parte da equipe que difundiu a ronda no Rio de Janeiro, atua como consultor industrial e está concluindo o curso de Direito.

"Na atual conjuntura, não me sinto representado nem pela esquerda nem pela direita, acredito numa nova forma de política para impulsionar a nação brasileira, uma terceira via. Acho que a política do estado precisa funcionar em defesa do cidadão, principalmente de baixa renda", enfatizou Tarcísio Sobrinho.

Com aproximadamente 30 minutos de duração, o programa é apresentado pelo jornalista Daniel Mazola, produzido pela Tribuna da Imprensa Sindical com apoio do Sindicato dos Jornalistas do Município do RJ - participação do presidente Washington Machado, todas as quartas-feiras a meia noite na TVC-Rio. Pode ser assistido, também, a qualquer momento no YouTube.

10.7.19

MORRE O JORNALISTA PAULO HENRIQUE AMORIM [VÍDEOS]

REDAÇÃO -
Daniel Mazola e Paulo Henrique Amorim (Foto: Iluska Lopes/TIS)
O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na manhã desta quarta-feira (10) aos 77 anos no Rio de Janeiro, após um infarto. Ele era referência no jornalismo progressista do país.

PHA estava na Record TV desde 2003. Também foi afastado do Domingo Espetacular da Record, após pressão do governo Jair Bolsonaro. PHA entrou com ação na Comissão de Direitos Humanos da ONU denunciando cerceamento à sua liberdade de expressão.

O jornalista passou por emissoras como TV Manchete, TV Globo, TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band, e TV Cultura.

PHA deixa uma filha e a mulher, Geórgia Pinheiro. O velório do jornalista acontece amanhã (11), de 10h às 15h, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, Rua Araújo Porto Alegre, 71 - Centro, RJ. (informações: ABI e 247)

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CENTENAS SE DESPEDEM DE PAULO HENRIQUE AMORIM NA ABI [VÍDEO] 12.7.19    

Cercado por dezenas de coroas de flores, enviadas por amigos, veículos de comunicação e partidos políticos, o corpo de Paulo Henrique Amorim foi velado na Associação Brasileira de Imprensa (ABI) nesta quinta-feira (11). A cerimônia, aberta ao público, foi realizada no saguão do 9º andar e reuniu centenas de pessoas.


Dono de bordões famosos como “E aí, tudo bem?”, PHA, como era tratado pelos companheiros, destacava-se pela educação e bom humor. Ele morreu nessa quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, vítima de infarto, aos 77 anos.

Bastante emocionada, a jornalista Geórgia Pinheiro, viúva de PHA, recebeu as condolências dos parentes, amigos e colegas de profissão. O jornalista deixa também uma filha e três netos.

Paulo Henrique Amorim trabalhou até junho deste ano no programa Domingo Espetacular, da Record TV. Também teve passagens pelo Jornal do Brasil, revistas Veja e Exame, TV Globo, TV Bandeirantes e TV Manchete, entre outros veículos. PHA é autor do livro “O Quarto Poder – Uma outra história”, onde fala sobre o que “as notícias nunca deram: o lado de dentro do jornalismo”. Atualmente, mantinha o blog Conversa Afiada.

VÍDEO (autor: Daniel Mazola)


Presidente eleito da ABI, Paulo Jerônimo de Sousa ressaltou a relação que manteve com ele, sempre amigável e respeitosa:

“Paulo Henrique se tornou muito conhecido na TV. Mas a trajetória dele nas redações de revistas e jornais é muito grande. Eu, como assessor de imprensa do BNDES, e ele, como chefe de redação, sempre tivemos uma relação muito próxima e amigável, assim como mantinha com os demais jornalistas da assessoria. Que a postura crítica e questionadora deste jornalista sirva de inspiração para os profissionais da imprensa brasileira. Este é um ano de grandes perdas para o nosso jornalismo. Perdemos recentemente, entre outros, Ricardo Boechat, Clóvis Rossi e, agora, Paulo Henrique Amorim”.

(...)

A decisão de ceder o espaço da ABI para a família do jornalista confirma a posição da nova diretoria, recém-empossada, de cumprir com o papel de verdadeira Casa do Jornalista, além de reafirmar o compromisso com a liberdade de imprensa e a democracia. (Fonte: ABI / Vídeo: Daniel Mazola)

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Enterro aconteceu no Cemitério do Caju

O corpo de Paulo Henrique Amorim foi enterrado no início da noite desta quinta-feira (11), no cemitério do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro.

Pouco antes, amigos e familiares se despediram em uma cerimônia fechada, que durou 15 minutos.

Apaixonado pelo Rio de Janeiro, foram exibidas fotos e músicas que representam o amor do jornalista pela cidade — como Tom Jobim e, principalmente Samba do Avião, a preferida dele.

Inicialmente, a família tinha decidido por cremar o corpo do jornalista, mas, com a chegada da única filha, que mora nos Estados Unidos, eles mudaram de ideia e optaram por sepultá-lo.

O apresentador da Record TV morreu, aos 77 anos, na noite da última terça-feira (9), vítima de um infarto. No mesmo dia, o jornalista havia saído para jantar com amigos e não demonstrou nenhum sinal de mal-estar. Amorim voltou para casa quando se sentiu mal e morreu, informou a mulher dele.

Segundo informações do Cidade Alerta, o apresentador não tinha nenhum problema de saúde, porém, há 30 anos precisou fazer uma ponte de safena. A notícia da morte pegou todos de surpresa porque, mesmo com histórico de problema cardíaco, Amorim estava muito disciplinado com a saúde e alimentação. (Fonte: R7)

9.7.19

"APÓS A PRECARIZAÇÃO DE DIREITOS TRABALHISTAS QUEREM FAZER O MESMO COM A PREVIDÊNCIA", ADERSON BUSSINGER NO PROGRAMA TRIBUNA NA TV

ILUSKA LOPES -


O advogado Sindical Aderson Bussinger é o convidado da semana do programa TRIBUNA NA TV, vai ao ar na TVC-Rio a meia noite, canal 6 da operadora NET. Diretor do Centro de Documentação e Pesquisa da OAB-RJ, Conselheiro da OAB-RJ, Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais/UFF, Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros-IAB, integra a Comissão Nacional de Interlocutores do Fórum Nacional em Defesa da Anistia Constitucional, Colaborador da Tribuna da Imprensa Sindical.

O programa foi totalmente voltado para o mundo do trabalho, Aderson Bussinger destacou que após o impeachment da presidente Dilma o país assistiu à desregulamentação do trabalho e a criação de uma vulnerabilidade social e trabalhista sem precedente. "Bolsonaro foi eleito para implementar uma série de medidas agressivas aos trabalhadores e a suas organizações classistas, uma das mais abrangentes, e lesiva, é a PEC 06, que "reforma" a Previdência com profundos cortes em direitos", afirmou o advogado sindical.

Com aproximadamente 30 minutos de duração, o programa é apresentado pelo jornalista Daniel Mazola, produzido pela Tribuna da Imprensa Sindical com apoio do Sindicato dos Jornalistas do Município do RJ - participação do presidente Washington Machado. Todas as quartas-feiras a meia noite na TVC-Rio. Pode ser assistido, também, a qualquer momento no YouTube.

2.7.19

"O BRASIL ESTÁ À VENDA!", LAMENTA CAPITÃO LÉO NO TRIBUNA NA TV

ILUSKA LOPES -


A meia noite de quarta-feira (3) vai ao ar na TVC-Rio, canal 6 da operadora NET, o terceiro programa TRIBUNA NA TV. O convidado da semana é Leonardo Ribeiro (Capitão Léo) - Advogado, Auditor Fiscal, Coordenador do Movimento Tradição & Juventude do Flamengo, ex-presidente da Torcida Jovem Fla, Colaborador e Coordenador do Núcleo de Esportes da Tribuna da Imprensa Sindical - com passagem pela vice-presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) e presidência do Conselho Fiscal do Clube de Regatas do Flamengo.

Com aproximadamente 30 minutos de duração, o programa é apresentado pelo jornalista Daniel Mazola, produzido pela Tribuna da Imprensa Sindical com apoio do Sindicato dos Jornalistas do Município do RJ - participação do presidente Washington Machado. O programa pode ser assistido, também, a qualquer momento no YouTube.

Veja os depoimentos desse verdadeiro patriota rubro-negro, Capitão Léo, a lenda das arquibancadas falou sobre Copa América, Sérgio Moro, Flamengo, Reforma da Previdência, Brizola, incêndio no Ninho do Urubu, Bolsonaro, Saúde, VAR, manipulação de resultados visando apostas, Lava Jato, Educação, Privatizações, Soberania (Amazônia, Aquíferos, Agronegócio, Pré-Sal, Base de Alcântara, Banco do Brasil, Almirante Othon) entre outros temas de interesse nacional!

30.6.19

HÉLIO LEITÃO, PRESIDENTE DA COMISSÃO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS DA OAB FALA DO RETROCESSO BRUTAL NAS GARANTIAS DOS DIREITOS TRABALHISTAS E INDIVIDUAIS [VÍDEO]

O advogado cearense Hélio Leitão, presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, esteve nesta sexta-feira (28) na OAB Seccional Rio de Janeiro para tratar de assuntos institucionais e falou com exclusividade sobre os desafios para estabelecer uma agenda de ações para discutir uma pauta ampla de direitos, tais como à habitação, à educação, à saúde, meio ambiente e ao mundo do trabalho.


Hélio Leitão (foto acima) já era conselheiro federal da entidade antes de assumir a comissão, além de ex-presidente da OAB Ceará e ex-secretário de Justiça do Estado, durante a administração Cid Gomes. Para ele, a comissão tem sido um grande desafio, “que se revela ainda maior diante desse momento que atravessamos, de retrocesso brutal nas garantias dos direitos trabalhistas, individuais e no discurso de ódio e intolerância ao diferente”.

Vale destacar que recentemente um importante passo em relação aos Direitos Humanos foi dado pela Ordem dos Advogados do Brasil. O Conselho Pleno da instituição decidiu, por unanimidade, tornar os casos de agressões e violência contra pessoas LGBTI+ fatores impeditivos para se inscrever na OAB. Essa matéria foi apresentada pelo conselheiro e presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem, Hélio Leitão.
Hélio Leitão visitando o Centro de Documentação e Pesquisa da OAB-RJ, onde foi presenteado pelo diretor Aderson Bussinger com livro sobre a história dos advogados que lutaram contra a ditadura
Seu depoimento foi voltado para o grave momento que trabalhadores e sindicatos atravessam. Confira: