"EU NÃO TENHO ESCRÚPULOS. O QUE É BOM A GENTE FATURA; O QUE É RUIM, ESCONDE”. SERÁ QUE MORO SEGUE A MÁXIMA DE RICUPERO? BATE-PAPO COM EMANUEL CANCELLA [VÍDEO]
DANIEL MAZOLA -
Ricupero e Moro. |
Dando continuidade ao debate político e a polêmica operação Lava Jato - que nesse momento segue sob críticas e suspeitas da opinião pública, principalmente após as declarações do advogado e doleiro espanhol Rodrigo Tacla Duran – conversei ontem (21), com nosso atuante e bravo colunista, advogado, escritor e petroleiro Emanuel Cancella.
Duran é aquele personagem entrevistado pela jornalista Mônica Bergamo (Folha de SP) que disse ter sido procurado pelo advogado Zucolotto, oferendo vantagens e falando em nome da Lava Jato, pedindo propina para custear um acordo de delação premiada que, entre outras benesses, lhe concederia a prisão doméstica. Cancella disse que ao tomar conhecimento dessa entrevista, o juiz Moro, esbravejando, criticou a jornalista e o jornal, atacou Tacla Duran, chamando-o de foragido da justiça e farsante. Moro defendeu o advogado Zucolotto, dizendo que ele era seu amigo pessoal.
Também foi destacado no vídeo que Tacla Duran comprovou na declaração de renda pagamentos a Rosângela Moro (esposa do juiz), ao primeiro amigo Carlos Zucolotto e a Leonardo Santos Lima. Segundo Duran a delação da Odebrecht teve vários pontos de manipulação, com a montagem de documentos, provavelmente por pressão dos procuradores, atrás de qualquer tipo de prova contra Lula.
Após desligar a câmera recordei que em 1994, o então ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, foi obrigado a deixar o cargo após estourar o “Escândalo da Parabólica”. Nos bastidores da TV, uma conversa informal no dia 1º de setembro com o jornalista Carlos Monforte, da Rede Globo, foi captada por antenas parabólicas de telespectadores. No diálogo antes de entrar ao vivo no Jornal da Globo, reproduzido depois por toda a imprensa brasileira e até internacional, Ricupero afirmou: “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, esconde”, insinuando uso do Plano Real para favorecer a candidatura do tucano Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República na sucessão de Itamar Franco. Será que Sergio Moro segue a mesma lógica do "eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, esconde”?
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